sexta-feira, 8 de maio de 2009

Notícias que podem mudar a minha vida.

Professora-robô encanta alunos no Japão

A robô humanóide "Saya" segue encantando alunos no Japão. Nesta quinta-feira, ela deu aulas na Escola Fundamental Kudan, em Tóquio. Fez perguntas e conversou com os alunos. No quadro, uma frase: "Que tipo de robô você gostaria de ter?".

Diferentemente dos robôs de aparência mais mecânica - como o popular Asimo, da Honda -, a professora robô consegue expressar seis emoções básicas (medo, surpresa, raiva, felicidade, repugnância e tristeza) graças a motores e cabos conectados aos olhos e à boca, pelo lado interno do rosto, que movimentam sua pele de borracha.

Criada para atuar como robô recepcionista em 2004, Saya vem sendo testada em salas de aulas reais em Tóquio desde o começo deste ano. Entretanto seu criador, o professor Hiroshi Kobayashi, da Universidade de Tóquio, afirma que seu objetivo não é substituir os professores humanos.

Na foto acima estudantes levantam as mãos para responder a uma pergunta feita por Saya; professora robótica falou frases programadas durante a aula desta quinta. (Foto: AP)

Fonte:


Como um talvez futuro professor de História não deixo de ficar tenso com essa noticia... Eu tenho a tese, que será abordada no momento oportuno, de que as novas tecnologias criam um efeito paradoxal na relação entre homens e máquinas. Os pesquisadores tentam a todo custo "humanizar" as novas tecnologias e robôs, porém em contrapartida, muitas vezes o que vemos é que os seres humanos cada vez mais ficam robotizados. Por exemplo as respostas mecanicamente roboticas dos call-centers de telemarketing, os jovens que cada vez mais insensíveis por culpa do excesso de informação:

"As breves e constantes atualizações disparadas pela TV e internet – em sites como o Twitter e agregadores de notícias -- podem reduzir a moral das pessoas, além de torná-las indiferentes ao sofrimento humano. A informação pertence a um estudo da University of Southern California, divulgado nesta terça-feira (14) pela CNN."¹

Assim vemos uma troca de percepção, os robôs com sentimentos tais como medo, surpresa, raiva, felicidade, repugnância e tristeza e os seres humanos sem sentimento nenhum. Será que é vamos chegar ao cúmulo de um robô precisar ensinar para as crianças a sentir felicidade? Ou a Saya³ será mais um arauto na robotização das crianças?

Finalmente a pergunta que me deixa intrigado, Saya vai demonstrar repugnância pelas crianças? Por que se demonstrar ela já dá um passo importante para se tornar uma professora perfeita...²
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1-Fonte G1: Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL1085564-6174,00.html. Acesso em 15/04/2009
2-Não estou generalizando, mas existem professores que tem verdadeiro nojo pelos alunos, com grandes exceções, e não sei se esse tipo de demonstração faz bem ao alunos.
3- A professora parece o Michael Jackson, você deixaria um filho seu a seus cuidados?



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