sábado, 21 de fevereiro de 2009

Celular muda maneira de pensar a informação.

“Você pode usar seu telefone para encontrar amigos e restaurantes, mas alguém pode usá-lo para encontrar e descobrir coisas sobre você.”

Hoje saiu um interessante texto na página de tecnologia do TERRA. O texto aborda questões pertinentes sobre a relação do uso dos celulares, desenvolvimento Biológico, privacidade e como o uso desses pequenos aparelhinhos muda inclusive a nossa maneira de pensar as informações. Parece um pouco complexo, por isso o texto vale a pena ser lido. Mas entre um e outro apontamento o texto mostra como os celulares ao se transformaram em computadores portáteis estão causando nova revolução. Principalmente com o uso de aplicativos de Mapas como o Google Latitude, GPS, etc. Infelizmente as novas vantagens apresentadas pelos celulares trazem um custo enorme, a privacidade. Um dos exemplos citados no artigo é o seguinte:

“Parte do impulso por trás do surgimento de serviços de mapas é o vasto potencial de marketing de se analisar os padrões de viagem dos consumidores. Por exemplo, é agora possível que profissionais de marketing identifiquem usuários que desejam comprar um carro, porque eles vão a várias concessionárias.”

Esses aplicativos de localização e os mapas, possibilitam uma nova maneira de pensar o espaço físico em que vivemos e nossa relação com ele. Alguns cientistas inclusive defendem que essa mudança pode causar no futuro uma atrofia da parte do cérebro responsável pelo armazenamento das informações espaciais, afinal não será necessária uma vez que tudo que precisaremos estará disponível na web, ou na nossa mão em nosso celular. Eu não duvido que isso aconteça, posso ser testemunha de um exemplo claro da interferência tecnológica. Antes de ter um aparelho de celular para armazenar os números de telefone dos meus amigos, eu conseguia guardar um número enorme na minha cabeça, afinal nunca fui organizado o suficiente para possuir uma agenda. A partir do momento que o celular estava lá para armazenar a informação, eu deixei de ter esse “dom” e tenho uma dificuldade enorme em guardar qualquer número de telefone, por mais simples que seja.

Enfim, a matéria original saiu no NY Times com traduçaõ do Terra e vale a pena ser lida.

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