O Radiohead é uma banda de Oxford que no final do século passado fez um trabalho seminal para a cultura contemporânea, o álbum Ok Computer.
Ok Computer foi lançado em julho de 1997 sem muito estardalhaço. Com o passar dos meses o disco foi conquistando o respeito da crítica e do público, destaque inclusive na imprensa nacional e internacional, entrou em quase todas as listas de disco do ano. Em 2005 os leitores da revista Q elegeram o disco como o melhor de todos os tempos.
Muitas vezes comparado com o Sgt Peppers dos Beatles devido à riqueza dos arranjos, o álbum chama atenção pela fusão perfeita do Rock com a Eletrônica, então emergente nos idos de 95. Na internet é possível encontrar centenas de resenhas do álbum.
Para além da questão musical, que por si só é importantíssima uma vez que estamos falando de um disco, o que chama atenção no álbum é que ele temátiza como a tecnologia aliada à sociedade de massa contribui para alimentar ainda mais a angustia e a tensão no fim do século XX e começo do XXI.
Essa mesma tecnologia que é alienante está presente em todas as faixas do álbum, assim hoje em dia está presente em todas a instancias da vida moderna. A proposta deste blog é tentar perceber como a tecnologia se faz mais do que nunca uma extensão da vida cotidiana, influenciando a percepção sensorial e cognitiva das pessoas.
Prêmios do OK Computer.
1997 - indicado ao Mercury Prize
2006 - escolhido pela Revista Time como um dos cem discos de todos os tempos
2001 - posição número 94 segundo votação do canal americano VH-1, entre os cem maiores discos de todos os tempos.
2005 - número 1 entre os cem maiores discos de todos os tempos, segundo votação do canal 4 da BBC
2003 - posição número 162 entre os quinhentos maiores discos de todos os tempos, segundo a revista Rolling Stone
2003 - posição número 16 entre os cem maiores discos de todos os tempos, segundo o jornal britânico New Music Express
2003 - primeiro lugar entre os discos mais importantes da década de 1990, segundo o site Pitchfork
2005 - considerado o disco mais importante dos últimos vinte anos pela revista americana Spin
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