O mundo inteiro só fala de uma coisa Michael Jackson. Como basicamente o assunto já está saturado e super explorado irei fazer algumas considerações breves.
Quanto a sua capacidade artística (musical basicamente) acredito que inúmeros outros veículos farão essa cobertura com talvez até mais propriedade e portanto aqui no âmbito do OK COMPUT3R ela não será mencionada. A abordagem dada por este blog será voltada para o poder midiático de Michael Jackson e sua relação com as tecnologias, na medida do possível.
O que diferencia Michael Jackson dos outros grandes ícones da cultura POP (Madonna, Beatles, Rolling Stones) é o fato de que acompanhamos sua carreira na integra. Ao contrário dos artistas citados, acompanhamos Michael desde criança, vimos ele crescer, seus sucessos, seus escândalos, suas transformações até a sua morte que pegou todos de surpresa. Uma criança que cresceu em meio ao show busines, que consegui interagir com o mundo da cultura pop como poucos e que revolucionou a linguagem dos vídeoclips sempre utilizando recursos tecnológicos de última geração nos efeitos especiais.
Thriller redefiniu o conceito de videoclipe de rock, na medida que era um épico de 11 minutos que resgatava os clássicos filmes de terror dos anos 50. Ao longo de sua carreira solo Michael tradicionalmente associou sua própria imagem com elementos e técnicas de outras mídias. Nos dois principais clipes da década de 90, "Black or White" e "Remember the Time", o artista tem a companhia dos principais ícones culturais do período: Simpsons, Macaulay Culkin, Magic Johnson e Eddie Murphy além de claro contar com efeitos de última geração para o período, muitos dos quais hoje em dia podem ser feitos em casa num computador. Uma das melhores análises sobre como o artista utilizou as suas aparições na mídia e até meus os seus videoclipes para esclarecer inúmeros boatos a seu respeito é apresentado no livro já citado Media Virus de Douglas Rushkoff. Um dos exemplo mencionados pelo autor é que no início da carreira solo inúmeros boatos sobre a sexualidade do cantor surgiram, como resposta no clipe de Thriller a transformação de Michael em lobisomen ressalta a virilidade do cantor outro exemplo é que em meio aos constantes comentários sobre a sua cor de pele, Michael aparece com o clipe Black and White.
A verdade é que Michael Jackson se valendo de diversas técnicas midiáticas, com as suas cada vez mais bizarras aparições e principalmente os escândalos em torno de sua vida particular o transformaram num personagem fetiche da mídia, um ícone pop onipresente. Qualquer diretor ou roteirista que queira escrever um filme ou livro sobre sua vida, terá talvez o maior conjunto de documentos da vida de uma pessoa pública, pois como já foi dito anteriormente o cantor se tornou um fetiche da mídia desde criança, contanto portanto com inúmeros registros, fotos, entrevistas etc. Cada aparição, cada novo factóide a seu respeito, mesmo que não tivesse nenhuma relação com a sua música, alimentava a indústria do entretenimento e a cultura. Com a sua morte isso ficou ainda mais claro, o cantor conseguiu derrubar o Google e o Twitter, a medida que as pessoas ávidas por informações a seu respeito sobrecarregaram os servidores da internet. Com a confirmação da morte horas e horas de programação especial nas TVs, o Jornal Nacional bateu recorde de audiência, as primeiras páginas dos sites de todo tipo de noticia estamparam a sua foto, praticamente todos os blogs que eu acesso disponibilizaram no minimo uma linha para falar sobre Michael Jackson, na internet já pipocam inúmeras piadas de humor negro sobre o artista, que se tornou onipresente na internet e em todos os veículos de mídia.
O que diferencia Michael Jackson dos outros grandes ícones da cultura POP (Madonna, Beatles, Rolling Stones) é o fato de que acompanhamos sua carreira na integra. Ao contrário dos artistas citados, acompanhamos Michael desde criança, vimos ele crescer, seus sucessos, seus escândalos, suas transformações até a sua morte que pegou todos de surpresa. Uma criança que cresceu em meio ao show busines, que consegui interagir com o mundo da cultura pop como poucos e que revolucionou a linguagem dos vídeoclips sempre utilizando recursos tecnológicos de última geração nos efeitos especiais.
Thriller redefiniu o conceito de videoclipe de rock, na medida que era um épico de 11 minutos que resgatava os clássicos filmes de terror dos anos 50. Ao longo de sua carreira solo Michael tradicionalmente associou sua própria imagem com elementos e técnicas de outras mídias. Nos dois principais clipes da década de 90, "Black or White" e "Remember the Time", o artista tem a companhia dos principais ícones culturais do período: Simpsons, Macaulay Culkin, Magic Johnson e Eddie Murphy além de claro contar com efeitos de última geração para o período, muitos dos quais hoje em dia podem ser feitos em casa num computador. Uma das melhores análises sobre como o artista utilizou as suas aparições na mídia e até meus os seus videoclipes para esclarecer inúmeros boatos a seu respeito é apresentado no livro já citado Media Virus de Douglas Rushkoff. Um dos exemplo mencionados pelo autor é que no início da carreira solo inúmeros boatos sobre a sexualidade do cantor surgiram, como resposta no clipe de Thriller a transformação de Michael em lobisomen ressalta a virilidade do cantor outro exemplo é que em meio aos constantes comentários sobre a sua cor de pele, Michael aparece com o clipe Black and White.
A verdade é que Michael Jackson se valendo de diversas técnicas midiáticas, com as suas cada vez mais bizarras aparições e principalmente os escândalos em torno de sua vida particular o transformaram num personagem fetiche da mídia, um ícone pop onipresente. Qualquer diretor ou roteirista que queira escrever um filme ou livro sobre sua vida, terá talvez o maior conjunto de documentos da vida de uma pessoa pública, pois como já foi dito anteriormente o cantor se tornou um fetiche da mídia desde criança, contanto portanto com inúmeros registros, fotos, entrevistas etc. Cada aparição, cada novo factóide a seu respeito, mesmo que não tivesse nenhuma relação com a sua música, alimentava a indústria do entretenimento e a cultura. Com a sua morte isso ficou ainda mais claro, o cantor conseguiu derrubar o Google e o Twitter, a medida que as pessoas ávidas por informações a seu respeito sobrecarregaram os servidores da internet. Com a confirmação da morte horas e horas de programação especial nas TVs, o Jornal Nacional bateu recorde de audiência, as primeiras páginas dos sites de todo tipo de noticia estamparam a sua foto, praticamente todos os blogs que eu acesso disponibilizaram no minimo uma linha para falar sobre Michael Jackson, na internet já pipocam inúmeras piadas de humor negro sobre o artista, que se tornou onipresente na internet e em todos os veículos de mídia.
Mas nem todos estão tristes, os discos dele são, no dia de hoje, os mais vendidos da Amazon, aqui no Brasil a Saraiva criou um site especial para vender produtos (livros, Dvds e Cds) relacionados ao artista todo mundo quer ganhar com o Rei da Mídia e da Cultura Popular. José Sarney também ficou feliz, quem sabe assim a imprensa para de pegar no pé dele e fala de outro assunto "quente".
RIP Michael Jackson
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*A imagem foi inspirada nos famosos quadros de Andy Warhol e sua famosa POP ART.
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