sábado, 24 de maio de 2008

Sobre fichas e Ipods

Depois de uma temporada em animação suspensa....


Alguém sabe o que é essa imagem acima? Uma singela ficha telefônica, algo que a 15, 20 anos atrás ira inimaginável sair de casa sem. Hoje me deparo com leilões de ficha no mercado livre como relíquia e objeto de colecionador.

Ainda sobre a obsolescência esses dias li no Meio Bit que, o computador de bordo da Apollo tinha 1MHz de clock e 4KB de RAM, e mesmo assim conseguiu pousar uma nave na Lua e voltar.

Ora meus caros, o que hoje em dia é possível fazer com uma belezura de computador de 4KB de RAM? O que eu estou usando nesse momento tem 256 e a todo segundo eu tenho vontade de mandar ele pra lua, de tanto que ele trava.

Nas minhas conversas da madrugada com a minha vizinha preferia, em papos nostálgicos mediados pelas altas tecnologias (MSN, ORKUTS e afins), percebemos o quanto já nascemos obsoletos. As "novas gerações" cada vez mais "plugadas" acham que Fitas K7, LP's são relíquias dignas de algum arqueólogo como o Indiana Jones, que muitos novatos acreditam ser uma cópia da Múmia..... hoje tudo demanda o que é de mais moderno, celular de última geração, trocar o Ipod velho pelo novo Touch.

A aceleração do consumo, transforma tudo que é novo em velho daqui a dois segundos. Objetos, pessoas, músicas, filmes, gírias, lugares. Quinze minutos de fama? Ah isso é uma eternidade.

Embora caia na pieguice e nos clichês, como sempre, esse post não era pra ser nostálgico deveria ser uma reflexão, de como aceleramos a nossa vida pelas novas tecnologias e acabamos nos tornando obsoletos, afinal não conseguimos assimilar tantas mudanças, mas enfim eu não resisto a um clichê.

2 comentários:

Camila Selarin disse...

Falando nisso, olha q bonitinha a história do PC:

http://www.gdhpress.com.br/hardware/leia/index.php?p=cap1-8

Frida f5 disse...

Vizinho das galáxias,
Estou começando a achar que nossos clichês e nossa pieguice estão nos fazendo velhinhos muito charmosos. Em vez de ser um iPod velho, melhor ser um disco de vinil raro e meio empoeirado e virar objeto de desejo. Você fala de memória de computador, e eu, de memória de gente. Baideuêi, não existe resistência sem memória! Beijocas!